quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Quando chove, os verdes e azuis se combatem.
As folhas sofrem as gotas. A àgua sofre a superfície.
Os galhos se debatem contra o invisível.
As flores caem e somem... assim a água penetra.
Alimenta aquilo que se perdeu para resistir.

O que é sofrimento pra mim, ali é ciclo.
Me é terrível e belo.
Mas ali só é.
[azul, verde, dourado]

Quem resiste sou eu.
O galho flui no vento
E a folha, mais forte doque pensei
- textura áspera, espessa -
me sorri melancólica de brisa.

Amanhã acorda-se mais forte.
Forte como sempre pode ser.
(nem mais, nem menos. sem mais, sem menos)


d-.-b The Cinematic Orchestra - To Build a Home